
O ponto de encontro foi a Fnac da Rua de Santa Catarina, como não podia deixar de ser. E daí seguimos para a Estação de S. Bento, onde se iniciava a nossa visita, preparada com muito empenho pela CatWoman.
Munidas de máquinas fotográficas, mapas e livro do Julinho, lá fomos à aventura, em descoberta do desconhecido Porto.
Banda Sonora: shuram shuram aaaii!! (Por vezes algum vinho do Porto...)
Entrámos pela primeira vez na Estação de S. Bento para a conhecer e não para apanhar comboios ou esperar por eles. Alguém já parou para apreciar a beleza e significado dos azulejos nas paredes da Estação? Pois é, nós parámos...

Saindo do lado esquerdo da Estação, fica a Rua da Madeira, onde aos Domingos de manhã se realizava a Feira dos Passarinhos.
Em frente à Estação, encontrámos a Praça Almeida Garrett e a correnteza de prédios, mais conhecida por "casas magrinhas", que não são mais do que casas de grande altura e pouca frente.
Entrámos na Rua das Flores, antiga Rua de Santa Catarina das Flores, durante muito tempo Rua dos Ourives. Vale a pena apreciar as maravilhosas varandas de ferro.
Ao percorrer a rua encontrámos várias casas brasonadas onde viveram alguns dos grandes ilustres do Porto. Nas traseiras dos prédios comerciais, está a metade ainda de pé do claustro do antigo Hospital do Rocamador.
Mas a grande menina desta rua é a Igreja da Misericórdia, que não tivemos a oportunidade de rabuscar por dentro, por estar fechada.
Ainda na Rua das Flores, a não perder a Loja Oblivion de artigos góticos, dos quais a Noa é grande fã. Está aberta de Segunda a Sábado.
Descendo até ao da rua, fomos ter ao Largo de S. Domingos. Neste largo vimos a casa brasonada dos Cunhas Pimentéis e em frente a esta, uma Papelaria com uns azulejos e portas dignos de serem apreciados. Ainda se pode ver na parede da papelaria um termómetro, que deve ter sido atracção local há uns anos.
Continuando o nosso percurso, entrámos na Rua Ferreira Borges. Logo à direita encontrámos o Instituto do Vinho do Porto.
Mais à frente deparámo-nos com um edificio invulgar de ferro fundido e vidro, o Mercado Ferreira Borges.
A esta hora, a Noa, que não tinha almoçado, começou a sentir fome e decidimos fazer uma paragem na nossa rabuscagem para lanchar. Vasculhámos entre vários cafezinhos e tentámos

Depois de muito custo, lá encontrámos um sítio digno para o nosso lanche. Entre pão, sumos e leite, assistimos a um episódio bem portuense onde um grunho bastante guna mostrou a seu desagrado perante a venda de um bolo em mau estado, oferecendo uns tabefes à pequena empregada e ameaçando destruir todo o café. Foi um espectáculo deplorável, bem à moda portuense!
Repostas as energias gastas, decidimos entrar no magestoso Palácio da Bolsa. Uma visita obrigatória a todos os que querem ser merecedores do título portuense.
Já cansadas, ainda tivemos forças para ir à Igreja da Vitória e ver a bala conservada na parede. A CatWoman já a tinha visto, a Noa esperava algo mais sinistro. A Tânia gostou das vistas.
A nossa rabuscagem terminou aqui. Ainda fomos até à Avenida dos Aliados e passámos pela Cordoaria, sonhando e fazendo planos para as próximas rabuscagens.

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